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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Hoje assisti a uma reportagem no programa da Ana Maria Braga (muitas de vocês devem ter assistido... ou não!) sobre filhos únicos, que achei interessante.
A reportagem se baseava em um estudo que dizia que os filhos únicos são mais felizes.
 Eu e a Ana Maria ficamos intrigadas com esse estudo! Ela disse que, por ser filha única, sempre quis ter irmãos e que depois que os pais morreram, por mais que tivesse tios que adorasse, sentiu como se a família tivesse acabado. Já eu, sou a terceira de quatro filhos, fui a caçula durante 11 anos, então, sei bem como é ter irmãos mais velhos e mais novos. Sempre achei que o ideal era ter dois filhos, para fugir daquele estigma do filho único mimado, e para que os irmãos pudessem ser companheiros, principalmente depois da morte dos pais, como bem observou a Ana Maria.
Só depois que Sophia nasceu que a minha opnião sobre filhos únicos mudou um pouco. Sim, eu penso em ter mais um filho algum dia, mas não sinto mais como se isso fosse condição determinante para que Sophia seja feliz. É preciso ter condições financeiras para se ter um filho... mais de um, então, nem se fala! Fui criada numa época em que ainda havia ótimas escolas públicas. Hoje em dia, ninguém coloca um filho numa escola pública por opção. No meu caso, em especial, para que eu tenha mais um filho, é preciso haver um pai. E eu não repetiria a aventura de gerar mais um filho ainda solteira.
A reportagem apontou três motivos pelos quais, atualmente, os filhos únicos são mais felizes:

1. Não precisam dividir a atenção dos pais.
2. Não sofrem com as brincadeiras de mal gosto dos irmãos (e como eu sofri!).
3. Têm todo o investimento financeiro da família voltado para si.

De fato, são três grandes motivos! Mas o psiquiatra Içami Tiba (entrevistado no programa), lembrou que para que essa felicidade dê certo, os pais devem ter a sabedoria de não criar seu filho como um "filho único". Isso porque, se os pais só se dedicam em servir os filhos, prejudicam o desenvolvimento e a autonomia daquela criança, e o indivíduo que é "servido" dentro de casa vai querer ser "servido" pela sociedade também. E é aí que começam todos aqueles problemas de comportamento e caráter daqueles que acreditam poder tudo. Vejam, a família é o espelho da sociedade. Pra mim, é como um treino: a maneira como uma pessoa se comporta dentro da sua família, é a mesma maneira como irá se comportar fora dela.
Segundo Içami Tiba, não se fala mais em solidão quando se trata de filho único. Porque as crianças, hoje em dia, vão para a escola muito mais cedo que as crianças de antigamente e, desde cedo, aprendem a conviver em pares.
Confesso que a reportagem me tranquilizou e reforçou algo que eu já sentia, mas não sabia explicar.

Conclusão: não importa quantos filhos você tenha ou quantos decida ter, a felicidade do seu filho só depende da sua atitude perante ele e perante a vida.

Extrai esse texto do blog o mundo da Sophia, mas discordo um tiquico já que sou filha única e sempre amei essa situação!! Fui muito bem criada pelos meus pais e com certeza mais felize que muitos amigos com irmãos!!

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